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Scream - Desvendando a série

  • Foto do escritor: Matheus Silva
    Matheus Silva
  • 22 de ago. de 2016
  • 11 min de leitura

Baseada na clássica franquia de terror "Scream" (Pânico em português) a série produzida pela MTV teve sua estréia em 30 de junho de 2015 sendo transmitida pela própria emissora nos Estados Unidos e no Brasil todos os episódios estão disponibilizados na Netflix. A série atualmente tem duas temporadas finalizadas e um especial de Halloween de duas horas que está previsto para outubro, ainda não foi oficializado uma renovação para uma terceira temporada por causa da baixa audiência que a série teve em seu último ano.

Personagens: Emma Duval (Willa Fitzgerald)

Protagonista da série, é uma garota boa que quer a paz em seu grupo popular. Isso se dá, pelo menos em parte, pelo abandono do pai anos antes. Emma teve problemas para retornar à normalidade após o ocorrido, mas se mostrou uma garota resiliente que sempre tenta ver o melhor das pessoas. A personagem aparece regularmente em ambas as temporadas.

Audrey Jensen (Bex Taylor-Klaus)

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A garota focada e destemida algumas vezes lida com problemas por causa de sua atitude impertinente, ela é uma pária social no colégio e faz o melhor para ser fiel a si mesma. Audrey ainda está descobrindo a própria sexualidade, o que a leva a se envolver romanticamente com outra garota... e com um incidente de bullying virtual que inicia toda a história. A personagem aparece regularmente em ambas as temporadas.

Noah Foster (John Karna)

Noah é um prodígio, um gênio que adora tudo que é nerd. Quando não está trabalhando após o horário escolar na loja de HQs ou produzindo para seu podcast, ele se mostra obcecado por games, animes e, acima de tudo, filmes de terror. Noah é fascinado por documentários de crimes reais e histórias de assassinos em série desde criança, o que dá a ele conhecimento e perspectiva sobre os eventos que acontecem em Lakewood. O personagem aparece regularmente em ambas as temporadas.

Brooke Maddox (Carlson Young)

Sempre pronta a fazer comentários maldosos, Brooke aparenta ser o estereótipo da garota malvada. No entanto é extremamente leal aos amigos e com razão, já que eles são a única família que lhe resta. Seu pai, Quinn Maddox, é o prefeito da cidade e sempre se mostra ausente, da mesma forma que sua mãe. A personagem aparece regularmente em ambas as temporadas.

Kieran Wilcox (Amadeus Serafini)

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O misterioso solitário e carismático. Kieran é o novato na cidade que não mostra interesse em se juntar ao grupo popular, por mais que tenha tido uma conexão instantânea com Emma. O personagem aparece regularmente em ambas as temporadas.

Jake Fitzgerald (Tom Maden)

Jake é sem sobram de dúvidas o mais "sem noção" do grupo, vive fazendo piadas e comentários indesejados, nutre um sentimento muito forte por Brooke, mais suas atitudes infantis acabam a afastando. O personagem é recorrente na primeira temporada e tem uma breve aparição na segunda.

Eli Hudson (Sean Grandillo)

Apesar de sua imagem limpa, Eli parece sempre estar escondendo segundas intenções. Sua chegada em Lakewood traz consigo segredos do passado de seu primo Kieran que foram enterrados há muito tempo. Tem uma paixão platônica por Emma. O personagem aparece apenas na segunda temporada.

Gustavo Acosta (Santiago Segura)

Acosta é uma pessoa reservada, misterioso e contido, sempre parece alheio as situações que acontecem a sua volta, tem o hobby de desenhar vítimas de assassinatos. Tem um relacionamento com Brooke. O personagem aparece apenas na segunda temporada.

Zoe Vaughn (Kiana Ledé)

De raciocínio rápido e armada com cérebros e beleza, Zoe Vaughn também é conhecida por emprestar um ombro para um amigo em necessidade, tem um relacionamento sério com Noah. A personagem aparece apenas na segunda temporada.

Will Belmont (Connor Weil)

Charmoso, cuidadoso e preocupado com os outros, Will é o modelo de namorado — ou, pelo menos, é isso que Emma pensa. Os dois estão em um relacionamento sério há um ano. No entanto, a fé de Emma foi testada muitas vezes. Quando Will a decepciona e Kieran chega à cidade, um triângulo amoroso se forma. O personagem aparece apenas na primeira temporada.

Maggie Duval​ (Tracy Middendorf)

A mãe de Emma e a legista de Lakewood. Ela trabalhou duro para desenvolver uma relação próxima com a filha, algo nada fácil desde de a partida de Kevin Duval, o pai da garota, anos antes. Apesar de estar feliz em ter encontrado o amor com o xerife Clark Hudson, Maggie hesita em contar a novidade a Emma, especialmente quando um misterioso perseguidor do seu passado retorna. A personagem aparece regularmente em ambas as temporadas.

Piper Shaw (Amelia Rose Blaire)

A jornalista Piper Shaw dona de um famoso podcast, chega a Lakewood para investigar os recorrentes assassinatos que ocorreram na cidade, mais ela guarda um segredo.. A personagem é recorrente na primeira temporada e tem uma breve aparição na segunda.

Seth Branson (Bobby Campo)

Professor na escola de Lakewood, Seth Branson é extremamente mulherengo e manipulador, nutre um romance secreto com Brooke. O personagem é recorrente na primeira temporada e tem uma breve aparição na segunda.

Miguel Acosta (Anthony Ruivivar)

Um policial franco, competente e experiente, Xerife Acosta retorna a Lakewood, onde ele cresceu. Ele é um dedicado, e as vezes rigoroso, homem de família que é muito protetor de seu filho, Gustavo. O personagem é recorrente na segunda temporada.

Kevin Duval (Tom Everett Scott)

Pai de Emma, Kevin Duval retorna a Lakewood para visitar sua filha após os ataques do assassino, o que causa um conflito familiar. O personagem aparece apenas na segunda temporada.

Clark Hudson (Jason Wiles)

Após um tempo no serviço militar e um casamento falido, Hudson começa a nova vida na pequena cidade de Lakewood. Ele é um bom policial, mas logo fica sobrecarregado devido às mortes que começam a acontecer na comunidade. Seu trabalho se torna ainda mais complicado devido à pressão do prefeito, que não quer que Lakewood perca o status de “ótimo lugar para viver e investir”. O personagem aparece apenas na primeira temporada.

Quinn Maddox (Bryan Batt)

Quinn Maddox é o ex-prefeito de Lakewood e pai de Brooke Maddox. Sofre diversas ameaças e é envolvido com negócios ilegais. Aparece em ambas as temporadas.

Riley Marra (Brianne Tju)

Riley é bastante focada nos estudos e é a ''certinha" do grupo, tenta sempre manter a harmonia entre os amigos, tem um breve romance com Noah. Aparece apenas na primeira temporada.

Kristin Lang (Austin Highsmith)

Kristin Lang é uma jovem professora de psicologia que se torna uma confidente e mentora de seus alunos. Ela é determinada em construir um relacionamento com seus alunos visando ajudá-los a superar seus traumas. A personagem aparece apenas na segunda temporada.

Rachel Murray (Sosie Bacon)

Com sérios problemas de depressão, principalmente depois do vídeo íntimo com Audrey sendo divulgado, Rachel vive um verdadeiro inferno, o que a faz até cogitar a hipótese de suicídio. A personagem tem uma breve aparição na primeira temporada.

Haley Meyers (Mary Katherine Duhon)

Haley é uma garota da escola que não gosta de Emma e seus amigos. ela frequentemente arma emboscadas para atormentados. A personagem aparece apenas na segunda temporada.

Nina Patterson (Bella Thorne)

A rainha da escola que comanda seu reino com punho de ferro. Sua melhor amiga, Brooke, a descreve como uma “psicopata mimada sem controle do impulso”, ou seja, alguém que você não deve cruzar o caminho. Por anos, Nina praticou bullying sem dó contra Audrey, Noah e uma série de outros alunos. Agora, bem... o karma a alcançou. A personagem tem uma breve aparição na primeira temporada

Tyler O'Neill (Max Lloyd-Jones)

Tyler era um popular estudante do ensino médio da George Washington High. Na noite em que ajudou sua amiga Nina Patterson a enviar um vídeo comprometedor de Audrey Jensen e Rachel Murray, acabou sendo a primeira vitima do assassino. Era apontado por todos o principal suspeito de ser o Ghostface. Ele tem uma breve aparição na primeira temporada.

Brandon James:

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Brandon James nasceu e cresceu com seu irmão, Troy, em Lakewood, era obcecado por Daisy Anderson. Ele tinha o costume de escrever cartas para ela. Durante sua infância e adolescência ele teve várias cirurgias de face para reconstruir seu rosto e usava diversas máscaras.

Scream - 1° Temporada

Com uma história alheia aos filmes, Scream consegue modernizar o gênero e manter o legado de Wes Craven.

O texto a seguir contém SPOILERS da série ...

Quando o filme Pânico (Scream) surgiu lá em 1996, tivemos um enorme quebra de paradgima, enquanto praticamente todos os outros filmes do gênero terror/suspense tratavam de serial killers que pareciam indestrutíveis ou imortais como Jason, Wes Craven deu uma nova cara ao gênero, criando um assassino humano,mais vulnerável, que sempre tinha uma motivação expecífica... e o melhor é que ninguém sabia quem era o responsável pelos crimes, o que induzia o telespectador a esperar até o ato final para que o mistério seja desvendado. O grande questionamento que pairou pela minha cabeça quando descobri que teríamos uma série baseada nos filmes, era se realmente seria possível estender uma história que nos filmes algumas vezes já ficavam exaustivas, e para minha grata surpresa, Scream (2015) cumpre bem esse papel e entrega uma história centrada, sem exageros e com um suspense muito bem construído no decorrer dos dez episódios. A história tem como premissa um massacre que ocorreu cerca de 20 anos atrás, onde Brandon James, um jovem com deformação facial era apaixonado por uma garota chamada Daisy, mas acabou sendo violentado pelo namorado dela. Ele então se vingou dele e de outros garotos. Após o massacre, Brandon acabou sendo emboscado pela polícia e morto a tiros, deixando apenas Daisy e seu namorado como sobreviventes do massacre.Atualmente, na mesma cidade, Nina é brutalmente assassinada em sua casa. Após o assassinato da garota, a cidade fica com medo de que haja um assassino à solta. Porém, a mais afetada pelos eventos é Emma, que era amiga de Nina e que a ajudou a lançar um vídeo que flagra Audrey beijando outra garota horas antes da morte de Nina. Emma e Audrey eram amigas mas se separaram com o tempo, enquanto Emma foi ficando popular e andando com Brooke , Riley e Jake e namorar com Will, Audrey foi ficando mais reclusa criando amizade com Noah, um cinéfilo apaixonado por serial killers. A partir de certo momento, Emma começa a ser perseguida pelo assassino, recebendo ameaças e tendo vários de seus amigos mortos.

Uma grande virtude da série é conseguir modernizar o gênero, ao invés de termos um assassino que faz apenas ligações a sua vítima, agora é inserido um novo elemento que é as mensagens de texto, que faz aumentar a tensão de algumas cenas, outro fator positivo é a maneira com que a a série consegue construir o suspense, nos deixando curiosos em saber quem está por trás da mascara, algo que foi fidedigno aos filmes, pois mais da metade do elenco se mostrava suspeito, as mortes são muito bem coreografadas, todas dentro de uma premissa pré-estabelecida, destaque para a cena inicial que além de fazer uma menção ao filme original, consegue prender a atenção do público. O grande problema da série é sua pegada muito "teen", romances descartáveis, personagens sem tanta profundidade e atuações de alguns atores sem tanta inspiração, (Noah talvez seja o personagens mais interessante, seus monólogos são sempre bons de se assistir), algumas subtramas não contribuíram tanto com a história, sendo abordadas apenas para criar uma maior amplitude de suspeitos. O roteiro em si é irregular, os primeiros episódios não encontram o tom adequado e acabam não envolvendo o telespectador, as coisas começam a melhorar a partir do sexto episódio, quando há uma definição estabelecida do rumo que a série vai tomar, e é quando as teorias de quem está por trás do assassinatos começam a aumentar.

Quando chegamos na season finale e temos a resolução do conflito, percebemos que muitas pontas soltas deixadas nos episódios anteriores são preenchidas, além de linkar muito bem com a premissa inicial, porém, a cena final é decepcionante, esperava um embate maior entre as partes envolvidas, mais achei coerente a escolha do(a) assassino(a), sinceramente estava entre uma das mais suspeitas e o gancho deixado ao final do episódio me deixou curioso em saber o que vem pela frente, pois descobrimos que não sei trata apenas de uma assassino, o que abre uma leva de possibilidades, algo a ser elogiado pelos produtores, pois não levava fé que Scream poderia conseguir suportar a uma primeira temporada, muito por causa de seu elenco e da história, que embora seja alheia a dos filmes me lembrou bastante Sexta- Feira 13, o que a faz perdeu um poco de sua originalidade. A série tem seus altos e baixos, ela consegue manter aspectos já abordados nos filmes e criar uma atmosfera bastante convincente para seu público alvo, embora, ainda falte um maior desenvolvimento de seus personagens e um roteiro um pouco mais coerente, a primeira temporada na minha opinião foi boa, mais acredito que há aspectos que podem ser melhorados para o segundo ano.

Confira o trailer:

Scream - 2° Temporada

Segunda temporada atinge um novo nível de suspense, mais peca em alguns aspectos

O texto a seguir contém SPOILERS da série ...

A primeira temporada de Scream chegou para dar uma nova abordagem ao gênero slasher tradicional e modernizar normas pré-estabelecidas pelos filmes, embora ela acerte em muitos aspectos, é notório algumas falhas principalmente no desenvolvimento de personagens e roteiro pouco original, no segundo ano da série temos algumas mudanças positivas, mais certos problemas persistem em aparecer. A segunda temporada começa três meses após os eventos ocorridos na primeira temporada, Emma volta para Lakewood, porém ainda em choque com o que aconteceu no passado e com pesadelos frequentes, enquanto Brooke e Kieran estão preocupados se ela está bem e se recuperando, Audrey começa a receber mensagens anônimas, o que faz com que Noah fique obcecado para descobrir quem está mandando as mensagens. A premissa da história é bastante clara , um novo assassino entra em cena e o grupo de amigos começam a ser ameaçados, embora o teor de suspense e a complexidade das situações apresentadas criem uma aflição muito maior no telespectador, aqui a dúvida de quem está por trás da máscara é ainda maior, pois temos a inclusão de novos personagens como Eli, Zoe e Gustavo que parecem propositalmente suspeitos, os atores parecem estar bem mais confortáveis em seus papéis, Audrey, Noah e Brooke ganham uma relevância muito maior na trama, conseguindo muita vezes roubar a cena em que são apresentados. A maneira em que o assassino realiza suas ameaças é instigante, nos gera uma sensação de tensão muito boa de se assistir, superando até os próprios filmes. Achei corajosa a decisão dos produtores de matar um dos protagonistas logo no início, apesar de após o acontecido a série se perder em um emaranhado de situações irrelevantes e alguns episódios que acabam sendo completamente dispensáveis, a primeira metade da temporada se dedica em mostrar o papel de Audrey nos eventos passados e parece que a maioria das situações são arrastadas para render mais episódios. Temos algumas mortes muito chocantes nessa temporada e algumas referências a filmes do gênero bastante interessantes. O grande problema são as cenas do assassino que na maioria das vezes não geram impacto algum no telespectador, uma virtude da primeira temporada, nesse segundo ano não temos as perseguições e nem as sequências tensas, o que particularmente senti falta, o tempo do assassino em cena diminuiu consideravelmente, suas aparições se resumiram a segundos apáticos, a season finale é péssima, o episódio é falho e a revelação final faz uma homenagem ao filme de 1996, o que eu gostei pois se encaixa também na lógica da série, o que deixou a desejar foi a maneira que essa revelação foi feita, passamos 11 episódio envolvidos com o conflito estabelecido, para no ato final termos um final genérico, sem emoção, a luta final é ainda pior que a do ano anterior, não tivemos a grande revelação, tudo indicava que realmente Kieran era realmente o assassino e isso se concretizou da maneira mais decepcionante possível, o que amenizou as coisas foi a cena final que me deixou curioso em saber qual será o futuro da série e quem realmente está por trás da máscara de Brandon James. A temporada no geral é boa, ainda melhor que a primeira, embora um pouco mais arrastada e com um final mais decepcionante, acredito que a série tem material para uma terceira temporada, sinceramente espero que o episódio especial de Haloween não seja o final e que tenhamos uma resolução plausível para a série.


Confira o trailer:


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