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Capitão América: Guerra Civil (2016) – Crítica

  • Foto do escritor: Matheus Silva
    Matheus Silva
  • 14 de jul. de 2016
  • 3 min de leitura
Os irmãos Joe e Anthony Russo acertam mais uma vez na direção e entregam mais um filme com selo Marvel de qualidade.

A Guerra Civil do cinema, embora não esteja completamente fiel as HQS, é bem representada, a trama e as motivações dos personagens são apresentadas de uma forma bastante clara, o que nos permite sentir o impacto das situações, o conflito entre os heróis é baseado no tratado de Sokovia, segundo o qual os heróis responderiam a partir de agora a um painel das Nações Unidas que decidiria onde, quando e como eles poderiam agir.

O Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) é a favor dessa iniciativa e tem a filosofia que algo precisa ser feito e que os heróis devem ser controlados, para dessa forma evitar as catástrofes ocorridas anteriormente, já o Capitão América (Chris Evans) acredita que os heróis necessitam seguir seus extintos e ajudar as pessoas assim que for preciso, sem alguma organização do governo precisar autorizar as suas ações, o que segundo ele iria tirar a essência do heroísmo, a partir dessas duas ideologias se iniciou o conflito central da trama, o que foi genial, pois ambos tem seus pontos de vistas e não há um certo ou errado.A divisão das duas frentes é outro fator muito bem desenvolvido, na equipe do Capitão estão a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) que cresce muito em relação a ‘’Era de Ultron’’, ela ganha uma relevância muito grande na trama, o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) segue sendo um personagem dispensável, sua carga mais humana é o que contribui em certos momentos, o Falcão (Anthony Mackie) é uma grande surpresa, ele consegue ser muito divertido e ao mesmo tempo imponente, falando em personagens divertidos temos um Homem-Formiga (Paul Rudd) que rouba a cena nos momentos em que aparece, além de ser muito carismático ele é o alívio cômico que o filme necessita, e por fim o Soldado Invernal (Sebastian Stan) que é o ponto chave da trama, pois tudo que ocorre tem seu envolvimento, desde que a Hidra o controlou ele não responde mais pelas suas ações, o que lhe causou um conflito particular muito interessante.

Na equipe do Homem de Ferro temos uma Viúva Negra (Scarlett Johansson) muito dividida, ela alterna muito entre as duas equipes, suas cenas de lutas continuam sensacionais assim como sua atuação, o Maquina de Combate (Don Cheadle) é o grande aliado de Stark, sempre se demostrando preparado para a guerra, Visão (Paul Bettany) também cresce muito no filme, suas tentativas de compreender o comportamento humano são muito engraçadas. Chegamos no momento de falar dos dois novos personagens do universo cinematográfico da Marvel, o Pantera Negra (Chadwick Boseman) está fenomenal, é imponente, tem suas motivações muito bem estabelecidas e as suas cenas de ação beiram a perfeição, e o último e o mais importante personagem do estúdio, O Homem-Aranha (Tom Holland) está incrível, ele resgata o humor característico do personagem e todos os elementos que fez o mesmo ser adorado por milhares de pessoas, ele funciona tanto como Peter Parker e ainda mais realizando seus saltos e acrobacias para combater seus inimigos como Homem-Aranha, que para mim é o melhor já visto no cinema, apesar da sua curta aparição. O vilão Helmut Zemo (Daniel Bruhl) acaba ficando deslocado em grande parte da trama, mais seu arco acaba sendo muito bem amarrado e o final gera um impacto que pegou o público desprevenido, não é o melhor vilão da Marvel, mais acredito que seja o que mais causou conflito.

Afirmo que Guerra Civil tem todos os elementos que um bom blockbuster deve ter, a ação, as atuações e o roteiro estão excelentes, nos passando a sensação que a Marvel acerta cada vez mais em seus filmes e sem dúvida esse está entre os melhores já produzidos pelo estúdio.

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